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sábado, agosto 6

O Gato No Antigo Egito







     Os gatos ajudaram os antigos egípcios a combater um de seus piores inimigos, os ratos, que infestavam a região, destruindo as colheitas de grãos e cereais, além de espalharem doenças. Quando notaram que os gatos eram a solução para controlar a população de roedores, os egípcios começaram a tratar os felinos como membros da família e passaram a encará-los como verdadeiras divindades. 
Uma das deusas egípcias representadas com cabeça de gato era Bastet (também conhecida como Bast e Ubasti). Ela começou a ser cultuada por volta de 3000 a.C. e representava o amor maternal, a fertilidade e o prazer. Além de Bastet, as duas principais divindades egípcias Ra, o deus Sol, e Ísis, a deusa da vida, também apresentavam traços felinos.
      Durante muito tempo, a veneração do gato no Egito, alimentou a escrita dos autores gregos. Heródoto evocou um período de luto para as famílias que sofressem pela morte do animal. A tradição exigia que as sobrancelhas fossem raspadas como sinal de consternação. Diodoro de Sicília descreveu a paixão que os Egípcios sentiam pelo gato. Numa narrativa que se desenrola em uma época crucial, na qual os egípcios temiam uma guerra com Roma, este autor descreve como o Rei Ptolomeu Aulete, pai de Cleópatra, foi incapaz de salvar um inocente romano, o qual teria morto um gato acidentalmente. As leis que contemplavam os assassinos de animais sagrados eram de uma tal rigidez que o rei não tinha qualquer poder para as transgredir.
Tamanha adoração custou pelo menos uma derrota histórica para o Império Egípcio, cerca de 600 anos antes de Cristo. Quando um comandante persa chamado Cambises II soube que os inimigos da terra do Nilo veneravam tanto esses felinos, não teve dúvidas e ordenou que seu exército atacasse o país das pirâmides usando uma tática no mínimo inusitada: gatos foram colocados à frente de suas tropas como escudo! Os egípcios não ofereceram resistência. Era melhor se render diante dos persas do que cogitar a possibilidade de ferir um ser sagrado.








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